Recentemente vimos nos noticiários que os Estados Unidos autorizaram a retirada de suas tropas do Iraque. Esta medida tinha como objetivo a redução de custos com a guerra, ou simplesmente a recolocação da máquina de guerra em outro ponto do planeta? Em virtude da “crise” econômica os Estados Unidos informaram que fariam um corte no orçamento de suas forças armadas e que a partir de agora será mais difícil participar de duas guerras ao mesmo tempo. Sua capacidade será reduzida a uma guerra por vez e participação em outras dividindo espaço com aliados.
O tema guerra é abordado de forma simples e fica evidenciado que é apenas mais um negócio, não importando em hipótese alguma que vidas humanas sejam ceifadas, ou até mesmo a destruição do nosso planeta.
Sob o pretexto de evitar a proliferação de armas nucleares por parte do Irã. Estados Unidos e Israel vão se ajustando e criando uma forte tensão na região, fato que poderá trazer sérias conseqüências na economia mundial e conseqüentemente uma nova guerra.
O Irã alega veementemente que suas pesquisas nucleares são voltadas para fins pacíficos, mas por outro lado existem relatórios solicitados pelos Estados Unidos comprovando que não é verdade a afirmação do Irã. Quem estará com a verdade?
É importante salientar que sob o mesmo pretexto os Estados Unidos invadiram o Iraque e nada, absolutamente nada foi encontrado de armamento nuclear. Se esta guerra acontecer mesmo, provavelmente EUA e Israel darão um jeito de encontrar e apresentar as supostas armas nucleares do Irã, com certeza estarão mais atentos e não cometerão os mesmos erros da operação Iraque.
Neste momento é muito importante que os jornalistas e repórteres comprometidos com a verdade estejam preparados para buscar as informações relevantes e trazer ao público toda a trama e riscos que esta manobra representará para o mundo.
Artur Vieira
O Global Researc relatou que uma fonte não identificada afirmou que o uso militar dos EUA de anti-mísseis e navios com pessoal de apoio além de acompanhamento ocorrerá em janeiro e mais tardar fevereiro.
O Comandante da Terceira Força Aérea dos EUA com sede na Alemanha Lt.-Gen Frank Gorenc disse que não é apenas um "exercício", mas uma "mobilização", disse o The Jerusalem Post .
Washington e Tel Aviv tem planejado o que chamam de a maior de sempre manobra militar conjunta na Primavera deste ano. O comandante dos EUA visitou Israel há duas semanas para confirmar os dados para "a mobilização de vários milhares de soldados norte-americanos para Israel."
O General dos EUA também visitou uma das três bases de Iron Dome anti-míssil em postos avançados. A Força Aérea israelense anunciou planos para implantar um sistema de baterias nos próximos meses.
Enquanto as tropas dos EUA são postadas em Israel por um montante não especificado de tempo, o pessoal militar israelense será adicionado ao Comando Europeu dos Estados Unidos (EUCOM) na Alemanha. Isto é, enquanto os EUA está declaradamente trazendo seu Terminal de High Altitude de Defesa Aérea (THAAD) e navios baseados com sistemas de mísseis balísticos Aegis para Israel.
A Casa Branca voltou à retórica de guerra anti-Irã depois da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) divulgar um relatório em Novembro,
O Analista dos EUA Robert Parry disse que a prova documental demonstrou que AIEA por seu Diretor-Geral Yukiya Amano foi instalada com o apoio dos EUA e que ele foi privado e indicado pelas autoridades dos EUA e de Israel de que ele iria ajudar a promover seus objetivos em relação ao Irã.
Em dezembro, a Marinha do Irã lançou 10 dias de exercícios militares no Estreito de Ormuz uma rota estratégica para mostrar que o país está pronto para se defender contra qualquer ataque.
"Queríamos enviar esta mensagem a certos poderes que o Irã está sempre preparado para se defender contra a agressão estrangeira", declarou o Vice-Comandante da Marinha de Guerra iraniana, Almirante Amir Rastegari a Press TV.
Enquanto isso, o presidente dos EUA, Barack Obama, no sábado 31 de dezembro assinando em forma de lei as sanções econômicas, visando o Banco Central do Irã e o setor financeiro.
Medidas anti-Irã provocadas pelos EUA e Israel são destinadas a negar o direito do Irã de ter programa nuclear pacífico. Teerã, como signatário do Tratado de Não-Proliferação Nuclear e membro da AIEA tem afirmado repetidamente que suas atividades nucleares são exclusivamente para fins civis.
Fonte: PRESSTV
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